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domingo, 29 de junho de 2008

Bullying

Pedagogia da Amizade – Bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores

16/06/2008
“Pedagogia da Amizade” defende que o bullying pode ser combatido com relações pontuadas pelo amor e pelo respeito.
O professor Gabriel Chalita em seu novo livro “Pedagogia da Amizade – Bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores”, lançado pela Editora Gente, propõe o fim às cenas de desrespeito e humilhações dentro da escola. Ele defende o sentimento da amizade e chama atenção de pais, professores e educadores para as conseqüências do bullying. Um problema crescente no mundo inteiro, oriundo da falta de amizade, em especial entre as crianças em fase escolar.
O livro traz histórias reais de sofrimento e de felicidade, exemplos de fracasso, mas também de sucesso. São histórias de dor e de superação usadas para ajudar a compreender a beleza da amizade como antídoto para o veneno social do bullying, que é a negação da amizade, do cuidado e do respeito. Humilhações, atitudes covardes, apelidos perversos podem levar o agredido a tomar atitudes drásticas e até violentas. Chalita traz um chamado à reflexão sobre o papel dos pais, educadores e, sobretudo, dos amigos.
Em “Pedagogia da Amizade” todos têm algo a ensinar e algo a aprender. Os filhos assim como os alunos têm muito que ensinar. Os pais assim como os professores também podem aprender. Toda pessoa é capaz de aprender e de ensinar. Em qualquer ordem, é preciso estabelecer uma aprendizagem coesa com base no amor e no respeito pelos outros.

Sobre o autor
Gabriel Chalita é professor e doutor em Direito e em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, mestre em Direito e em Ciências Sociais pela mesma universidade e bacharel em Direito e Filosofia. Professor dos programas de pós-graduação da PUC de São Paulo e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em 2004 recebeu o prestigioso prêmio Educador do Ano, concedido pela Academia Brasileira de Educação. Em abril de 2006 tomou posse da cadeira nº. 5 da Academia Paulista de Letras. Foi secretário de Estado da Educação de São Paulo e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

Dados do livro
Título: Pedagogia da Amizade – Bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores
Autor: Gabriel Chalita
Editora: Gente
ISBN 978-85-7312-603-7
Preço: R$ 35,00
Formato: 14 x 21
Número de páginas: 280
Classificação: Educação
Ano e número da edição: 1ª edição/2008


Mais informações para a Imprensa:
Cia. da Informação (11) 3071-3494
Mônica Ferreira – monicaf@ciadainformacao.com.br (ramal 28)
Fábio Rogério – fabio@ciadainformacao.com.br (ramal 35)
Bruna Alvarenga – bruna@ciadainformacao.com.br (ramal 34)
Publicado em Livros recomendados

sábado, 7 de junho de 2008

Matemática

Adreiton Ferreira Bellarmino de Deus É Matemático, formado pela UNESP (Universidade Estadual Paulista), Mediador de Matemática do Projeto Planeta Educação no Município de Guaratinguetá.


Metodologia da Matemática Lúdica
O uso do Tangram como recurso de aprendizagem






A Matemática é uma ciência que tem por objeto de estudo as relações entre os números, as formas, as grandezas e as operações entre estes elementos. Ao longo da história, esta se apresentou de modo a separar as pessoas, visto que o conhecimento gera poder, pois nas culturas antigas, conhecimento era privilégio de poucos. Dessa forma, historicamente, nasceu um preconceito de que a Matemática é um conhecimento direcionado apenas a poucos indivíduos talentosos.
Por este motivo, o ensino e a aprendizagem da Matemática, recentemente, está sendo estudado, de modo a tentar universalizar o aprendizado desta ciência e promover a acessibilidade a todas as pessoas. Dentre as maneiras, destaca-se a matemática lúdica.
Nos dias atuais, o ensino da Matemática está apregoado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que são os livros editados por educadores que fornecem suporte didático para o professor, propostos pelo Ministério da Educação. Estes documentos defendem uma abordagem interdisciplinar, o uso de problemas e situações reais, as recreações matemáticas, doutrinas estas propostas já nas obras de Malba Tahan que está entre os educadores que mais trabalhou a contextualização da Matemática, através de sua forma simples e divertida, traduzindo problemas do cotidiano em problemas de Aritmética e Álgebra, além de abordar em sala de aula a matemática lúdica.
Uma das subdivisões da Matemática nos PCN’s é Geometria e Formas, uma parte onde se podem explorar assiduamente as recreações matemáticas. Dentro da moderna orientação do ensino, cumpre ao professor conhecer algumas abordagens lúdicas, pois terá, muitas vezes, necessidade de aproveitá-las para motivar os seus alunos e tornar mais agradável e interessante a aprendizagem da ciência.
Uma dessas abordagens que pode ser explorada nessa subdivisão da Matemática (Geometria e Formas), é o Tangram; um quebra-cabeça chinês de origem milenar formado de sete peças geométricas oriundas de um quadrado.
As peças do Tangram são as seguintes: dois triângulos grandes, dois triângulos pequenos, um triângulo médio, um quadrado e um paralelogramo, como mostra a figura abaixo:




Com essas peças e a criatividade é possível montar cerca de 1700 figuras diferentes, veja alguns exemplos abaixo:






A introdução desse material-jogo pode ser feita através do conto de uma lenda sobre o tangram, a qual diz: “um monge chinês deu ao seu discípulo um quadrado de porcelana, um rolo de papel de arroz, pincel e tintas, e disse:
- Vai e viaja pelo mundo. Anota tudo que vires de belo e depois volta.
A emoção da tarefa fez com que o discípulo deixasse cair o quadrado de porcelana, que se partiu em sete pedaços. O discípulo, tentando reproduzir o quadrado, viu formar uma imensidão de figuras belas e conhecidas a partir das sete peças. De repente percebeu que não precisaria mais correr o mundo. Tudo de belo que existia poderia ser formado pelo Tangram.”
Logo após essa introdução, o professor pode confeccionar juntamente com os alunos as peças do Tangram, utilizando somente uma folha de papel quadrada e tesoura, trabalhando assim a coordenação motora e a arte ao mesmo tempo.

Além disso, vários conceitos matemáticos podem ser abordados, como:


Identificação;
Comparação;
Descrição;
Classificação;
Desenho de formas geométricas planas;
Visualização e representação de figuras planas;
Exploração de transformações geométricas através de decomposição e composição de figuras;
Compreensão das propriedades das figuras geométricas planas;
Representação e resolução de problemas usando modelos geométricos;
Noções de áreas;
Frações.



Com esses conceitos em mente, os alunos podem desenvolver algumas habilidades que servem de pré-requisitos para outras áreas do saber, como: visualização, diferenciação, percepção espacial, análise, síntese, desenho, relação espacial, escrita, construção, criatividade e raciocínio lógico.
Outra maneira de se trabalhar o Tangram é a “sobreposição”, na qual o professor fornece uma imagem pré-definida onde os alunos devem encaixar as sete peças. Veja:

Através dessa imagem dada, o aluno deve encaixar as peças do tangram preenchendo-a sem sobrepô-las.
A razão finalizadora do Tangram é de que o todo é divisível em partes, e estas podem ser reconstruídas em um outro todo, como a própria concepção do grande educador Malba Tahan sobre a matemática.
Enfim, o uso de material lúdico em sala de aula, como o Tangram, é uma estratégia eficaz para entender conceitos de número e operações, além de educar a atenção, despertar interesse por mais conhecimento e trabalhar a interdisciplinaridade. Portanto, entende-se que a aprendizagem deve acontecer de forma interessante e prazerosa e um recurso que possibilita isso são os materiais lúdicos.


ReferênciasBRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.


DEUS, ADREITON F. B. Malba Tahan e a didática da matemática: teoria e aplicação em sala de aula. Trabalho de Graduação em Licenciatura em Matemática – Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá, 2007. 85p.


CULTURA CHINESA. Tangram. Disponível em: http://www.chinaonline.com.br/antigo/artes_gerais/tangram/default.asp. Acesso em: 06 mar. 2008.










LITERATURA

Um estudo sobre o Construtivismo de Emilia Ferreiro
Emilia Ferreiro e a alfabetização no Brasil



Retomando o debate sobre as dificuldades da maioria das crianças brasileiras em aprender a ler e escrever, a Editora UNESP lança Emilia Ferreiro e a alfabetização no Brasil – Um estudo sobre a Psicogênese da língua escrita, de Márcia Cristina de Oliveira Mello.
A obra apresenta os estudos da psicóloga argentina Emilia Ferreiro sobre a questão dos obstáculos na alfabetização enfrentados, sobretudo, por crianças pobres.
A partir de pesquisas experimentais sobre a causa dos fracassos da aprendizagem infantil, Emilia Ferreiro se opôs aos estudos convencionais sobre o tema, que giravam em torno do eixo de "como se ensina" a ler e escrever. Nessa perspectiva, Ferreiro desenvolveu suas reflexões sob a ótica do "como se aprende". Desta forma, como explica Márcia Cristina de Oliveira Mello, a psicóloga foi responsável por uma revolução conceitual no campo de estudos da alfabetização.
Os resultados das pesquisas realizadas por Emilia Ferreiro foram publicados em livro, no ano de 1979, no México.
A edição brasileira teve sua publicação em 1985, com o título Psicogênese da língua escrita, material que agora é estudado por Márcia Mello. Desde então, os resultados apresentados na obra se tornaram conhecidos no âmbito acadêmico como "o construtivismo de Emilia Ferreiro", que teve grande influência no pensamento de especialistas em educação, contribuindo para uma visão menos rigorosa da alfabetização.
Emilia Ferreiro e a alfabetização no Brasil destina-se principalmente a professores interessados em conhecer o pensamento construtivista da educadora argentina. A obra proporciona um entendimento mais abrangente dos processos envolvidos na prática alfabetizadora. O título também é de interesse de pesquisadores da área de educação, por constituir uma abordagem sem precedentes da histórica do ensino da leitura e escrita.


Sobre Autora - Márcia Cristina de Oliveira Mello é Mestre e Doutora em Educação pela UNESP. Integra o corpo docente do curso de Geografia da UNESP - Campus de Ourinhos e do curso de Pedagogia das Faculdades Integradas de Ourinhos. Desenvolve pesquisas especialmente sobre os seguintes temas: alfabetização, pesquisa histórica em educação e ensino-aprendizagem.



Ficha Técnica
Título: Emilia Ferreiro e a alfabetização no Brasil – Um estudo sobre a Psicogênese da língua escrita
Autora: Márcia Cristina de Oliveira Mello
Número de páginas: 136
Formato: 12x21 cm
Preço: R$ 22
ISBN: 978-85-7139-796-5

Os livros da Fundação Editora da UNESP podem ser adquiridos pelo site:http://www.editoraunesp.com.br/ ou telefone (11)3242-7171.
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